Protestos no Irã

Os atos começaram para manifestar insatisfação com alta dos preços, desemprego e corrupção, informam neste domingo as agências de notícias, como AFP e Deutshe Welle. Dois manifestantes foram mortos, segundo relatos.Manifestações não autorizadas, como as desses dias, são proibidas no Irã. De acordo com a agência Associated Press, as manifestações parecem ser as maiores que aconteceram no país desde 2009, quando foram realizadas eleições presidenciais controversas. O presidente americano Donald Trump apoiou os manifestantes em uma mensagem publicada em seu perfil no Twitter e, após a sua mensagem, a televisão estatal iraniana rompeu o silêncio sobre os protestos antigoverno, dizendo que não os havia reportado por ordens de autoridades de segurança.

O Irã vive, neste sábado, o terceiro dia consecutivo de protestos contra o governo do presidente Hassan Rouhani e o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei. Milhares de pessoas foram às ruas das princiais cidades do país. Houve confronto entre a polícia e os manifestantes na capital Teerã e, segundo relatos de manifestantes, duas pessoas que participavam dos protestos em Dorud foram mortos.

A onda de protestos contra o governo começou na última quinta-feira em Mashhad, cidade com 2 milhões de habitantes, e se espalhou por várias cidades nesta sexta-feira e neste sábado. Autoridades divulgaram que 50 pessoas foram presas desde o primeiro dia.

Ainda segundo a agência, os preços de vários itens, como o ovo, subiram até 40% nos últimos dias no país. O governo atribuiu a alta do ovo a um abate de aves por medo da gripe aviária.



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