ugusto Nunes - O chefão quer unir os larápios do PT e os gatunos do PMDB

O chefão quer unir os larápios do PT e os gatunos do PMDB

Lula perdoa os 'golpistas' para pacificar os dois bandos que agiram juntos no maior esquema corrupto da história

“Estou perdoando os golpistas que fizeram essa desgraça com o país”, disse Lula a seus discípulos no sermão da missa negra celebrada em Belo Horizonte. Em seguida, o torturador da verdade jurou que se inspira em Juscelino Kubitschek, que anistiou militares envolvidos em duas rebeliões contra o governo constitucional.

O exemplo histórico escancara o mentiroso compulsivo e o ignorante sem remédio que convivem na cabeça do palanque ambulante. JK perdoou os amotinados para conter a inquietação dos quartéis e consolidar a democracia. Lula se fantasia de generoso para reunificar a grande quadrilha que concebeu e chefiou.

Até a chegada da Lava Jato, os larápios do PT e os gatunos do PMDB roubaram juntos. Em perfeita harmonia, esvaziaram cofres ministeriais, embolsaram verbas federais bilionárias e, com o PP como coadjuvante, transformaram a Petrobras no alvo do maior esquema corrupto da história.

Os delinquentes separados pelo impeachment de Dilma Rousseff têm tudo para refazer o casamento dos fora-da-lei. Geddel Vieira Lima, por exemplo, foi ministro de Lula, diretor da Caixa Econômica de Dilma e ministro de Temer. Elizeu Padilha e Moreira Franco atuaram no governo do poste fabricado por Lula com a mesma desenvoltura que exibem no governo do vice que o chefão escolheu.


Todos estão ligados por anotações comuns nos prontuários. E todos sabem que nasceram uns para os outros.

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