Artigo, Marcelo Aiquel - Cesare Battisti e o fim da gandaia

         Eu poderia iniciar este breve artigo citando um conhecidíssimo provérbio de origem portuguesa, que diz: O tempo é o senhor da razão.
         Nada como o tempo para mostrar “quem é quem”...
         Mas, prefiro – para melhor adaptar-me ao caso – utilizar o velho ensinamento que a vida nos dá: jamais confie em um bandido.
         Ora, qualquer pessoa sabe que confiar em bandido é o mesmo que achar que o cachorro (aquele mesmo, doido e muito agressivo) da sua rua vá lhe poupar só porque – um dia – você foi bonzinho com ele.
         Como se a maldade e a absoluta falta de caráter de alguém com instinto assassino pudesse ser esquecida com o tempo. Todo mundo sabe que natureza é natureza. E sempre será!
         Assim a humanidade caminhou, até que nesta semana o facínora italiano Cesare Battisti foi capturado pela PF ao tentar evadir-se do país, com os bolsos forrados de grana. 
         Pois, não é que depois de “ser apadrinhado pelo PT” (leia-se Tarso Genro, Lula da Silva, e Luiz Eduardo Greenhalgh) o assassino italiano condenado conseguiu permanecer no Brasil, FINGINDO SER O QUE NUNCA FOI e evitando uma extradição para a Itália, onde cumpriria uma pena de prisão perpétua. Ele “enganou” a quem, aqui?
         Afinal, lá na Itália o “coitadinho” só assassinou quatro pessoas!
         Foi julgado e condenado, sem direito a recurso.
         Mas, com a ajuda providencial dos novos “amigos bolivarianos” não só ficou aqui – a são e salvo da justiça italiana – como se tornou uma personalidade ilustre, ao ponto de ser recebido, “com honras de visitante VIP”, pelo então governador gaúcho Olívio Dutra, outro membro ativo da esquerda bolivariana nacional. Aquele mesmo “político ético” que mandou embora uma fábrica da Ford, sob o argumento ridículo de que nem tudo que é legal, é moralmente aceitável. E foi assim que o município de Camaçari/BA cresceu economicamente de forma avassaladora. Ah, e com um “pequeno detalhe”: Nenhum governo petista baiano (posterior à instalação daquela montadora lá) se dispôs a acabar com o investimento que era moralmente inaceitável...
         Voltando ao bandido italiano, ele quis fazer crer que não pretendia fugir. Não! Ele “somente” queria fazer compras no maravilhoso polo comercial existente na fronteira com a Bolívia. Então tá. Acreditar neste vagabundo condenado?

         SÓ SE EU FOR TROUXA; CAPACHO; OU TELEGUIADO!

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