Marecelo Aiquel CRACOLÂNDIAS – CHEGA DE HIPOCRISIA

CRACOLÂNDIAS – CHEGA DE HIPOCRISIA

                Recebi de um amigo médico (e ótimo profissional) o relato abaixo, que merece ser lido:

“Há algum tempo, atendi uma paciente que foi resgatada à força pela família, da Cracolândia em SP. Estava pesando 34 kg, tendo 1m e 67 cm de altura. Estava com sífilis, AIDS e foi a tuberculose mais extensa que vi na vida. Pra se ter ideia, nem em foto de livro vi nada igual. Contou-me que vivia há 2 anos lá. Fazia sexo com até 20 desconhecidos por noite ao preço de 5 reais, para consumir tudo no mesmo dia, fumando pedra. Perdeu família, emprego, dignidade e a razão. 
A pessoa que abre mão de uma vida, pra se tornar um escombro, um farrapo humano, uma fruta podre pisoteada na sarjeta, está doente e essa realidade em que vive, não é uma escolha ou uma "forma de protesto". 
Quem é contra a internação compulsória dessas pessoas, certamente nunca teve um familiar nessa situação e nunca viu a Cracolândia de perto. A internação compulsória é, antes de qualquer coisa, um ato de caridade, de amor ao ser humano, que nada tem de ser e nem de humano. É tentar resgatar o último sopro de vida embalado em carne podre, lixo e violência.
Inacreditavelmente tenho visto até quem defenda a existência da Cracolândia. Os que defendem a existência das Cracolândias da vida são os maus e desonestos, que enxergam o ganho político no sistema demagógico e os imbecis das claques de esquerda que apenas repetem a mesma bobagem de sempre. 
Por favor, mais amor e menos demagogia.”
Escrito por Adriana Lisboa, médica em Santa Catarina

                E usarei o triste e duro depoimento/desabafo desta médica catarinense para embasar o meu artigo de hoje, que é quase um grito contra a hipocrisia daqueles que se utilizam dos pobres doentes e drogados para ganharem mais espaço numa mídia desleal, desonesta, parcial e MUITO tendenciosa.
                Posso elencar, entre “aqueles hipócritas de plantão”, além dos canalhas políticos que buscam os holofotes a qualquer custo, a nossa principal emissora de TV, a Vênus Platinada, como é conhecida a Globo.
                E começo com a hipocrisia grosseira da emissora, que – de repente – resolveu comover a opinião pública noticiando fartamente em todos os seus jornais e dando ênfase a este sério problema social.
                Que não é novo! Aliás, a própria Globo já o retratou – até com requintes de um realismo impressionante – na sua minissérie Verdades Secretas, onde uma modelo linda (interpretada pela atriz Grazi Mazzafera) sucumbe ao crack e se torna moradora da Cracolândia de São Paulo.
                Só que, depois disso, ao invés de aproveitar a oportunidade para comandar uma grande campanha nacional contra estes redutos do mal, a Rede Globo não utilizou sua ampla audiência para tentar – ao menos – atacar e combater o gravíssimo caos que vem se espalhando velozmente em todos os recantos do país.
                Mas, ao contrário, a dona da preferência de 80% dos telespectadores do Brasil nunca mais moveu um dedo para buscar erradicar (ou ao menos diminuir) este verdadeiro sumidouro humano a céu aberto. Quando muito, gastou alguns parcos minutos do seu telejornalismo apenas para noticiar embates entre a polícia e os pobres moribundos drogados.
                Já a classe política que – hoje – demonstra repentina preocupação com a Cracolândia paulista, é ainda mais hipócrita e sem vergonha. Em primeiro lugar porque o “problema” já é antigo. Não surgiu de uma hora para outra. E existe em 10 de 10 cidades do país!
                Porém, bastou que o prefeito de São Paulo, João Dória, resolvesse tomar medidas concretas para tentar resolver o caos (coordenando o recolhimento compulsório dos drogados para tratamento), a fim de que aparecessem dezenas de oportunistas “se dizendo” donos de soluções mágicas. Soluções que até então nunca vieram ao conhecimento público.
                A Dra. Adriana Lisboa (autora do texto/desabafo transcrito acima) teve a coragem de apontar na direção destes hipócritas.
                Que insistem em buscar votos – ou audiência, no caso da Globo –  pisoteando sobre a desgraça destes farrapos humanos, doentes e tão dependentes de uma ajuda competente e séria.
                Querem mesmo ajudar?
                Roubem menos e façam mais.

                E, ao menos, não sejam tão hipócritas!

4 comentários:

  1. Chega de hipocrisia !Parabéns á Dra. Adriana Lisboa que luta contra estas mentiras.
    Concordo plenamente com o recolhimento compulsório de drogados para tratamento.A sociedade pensante e a família que sofre , quando eles tem família, agradecem.

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  2. Chega de hipocrisia !Parabéns á Dra. Adriana Lisboa que luta contra estas mentiras.
    Concordo plenamente com o recolhimento compulsório de drogados para tratamento.A sociedade pensante e a família que sofre , quando eles tem família, agradecem.

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  3. porque não fazer um abaixo assinado para ver a posição da população em relação a este recolhimento compulsório? Os políticos não fazem mais do que legislar em causa própria!!!

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  4. Quando um país chega ao fundo do poço a cura deve levar uma ou duas gerações. Dentro de 30 anos daremos aos nossos netos um país melhor.
    “Os brasileiros que prestam estão desiludidos, assustados, desanimados. No entanto, é importante revogar o desânimo para não permitir que delinquentes com ou sem causa, vagabundos contumazes, militantes a soldo de fontes pagadoras atoladas até o pescoço no pântano da corrupção, vítimas de lavagens cerebrais irreversíveis e bestas quadradas em geral tomem o país de assalto.”
    Os líderes dessa ideologia defendem a igualdade material fruindo sua riqueza, através de “testas de ferro e laranjas”, em mansões, fazendo compras em Paris. Escondem grandes fortunas e podem contratar defensores de notável saber jurídico.
    Como é a técnica de dominação? http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2017/05/sonho.html?m=1
    Procuram tomar o controle das escolas, das universidades para depois usá-las como meio de transmissão ideológica.
    Algumas de suas metas: desacreditar a Família como instituição. Enfatizar a necessidade de criar os filhos longe da negativa influência dos pais. Usar como camuflagem uma variedade de rótulos como “Forças Democráticas”, “Progressistas”. Infiltrar-se na imprensa. Tomar o controle de postos-chaves no rádio, TV e cinema.

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