Artigo, Gilberto Simões Pires - The End

Depois de um dia repleto das mais surradas mentiras misturadas com declarações absurdas proferidas pela criminosa Dilma Bolivariana Rousseff, chegamos, hoje, ao CAPÍTULO FINAL da novela do IMPEACHMENT da praticamente ex-presidente. 

Entretanto, o esperado -THE END-, que estava previsto para aparecer na tela na madrugada desta quarta-feira, por decisão do presidente do STF, Ricardo Petista Lewandowski, a votação dos juízes-senadores deverá ocorrer  amanhã, dia 31 de agosto, pela manhã.
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Se, por um lado, a decisão de deixar para amanhã a votação definitiva representa mais um atraso deste longo processo, o que sempre gera expectativas, por outro, o fato de deixar a votação para a manhã do último dia de agosto faz com que todos estejam bem acordados e prontos para festejar a defenestração de Dilma e do PT.

Por tudo que se viu e assistiu ontem, caso esta novela (ou filme) -IMPEACHMENT DE DILMA- venha a participar de concursos tipo -Oscar-, já se sabe que não deverá concorrer ao prêmio -EFEITOS ESPECIAIS-.  Até porque as cenas -REAIS- foram representadas pelos próprios personagens envolvidos nos mais diversos casos de CRIMES DE IRRESPONSABILIDADE FISCAL.

Já nos quesitos MENTIRAS E CORRUPÇÃO, que a novela já mostrou exaustivamente, e continuará mostrando por algum tempo, aí não tem para ninguém. A maioria dos troféus destas duas categorias serão entregues aos petistas, com Lula a frente.

Voltando à sessão de julgamento que aconteceu ontem no Senado, que teve como peça principal a mentirosa/criminosa Dilma Rousseff, o que se viu e assistiu foi, basicamente, MUITO MAIS DO MESMO. A palavra mais dita e repetida pela RÉ, durante a longa e cansativa jornada, como de resto já era esperado, foi GOLPE.
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O fato é que neste momento, felizmente, a repetição de uma MENTIRA ATÉ QUE ELA SEJA TRANSFORMADA EM VERDADE não consegue atingir o objetivo petista/comunista. Esta do GOLPE, simplesmente NÃO COLA. 


A caótica situação econômica que o país vive não permite mais enganações. Todos, inclusive muitos petistas cansaram de MENTIRAS DESLAVADAS. 

Análise da reunião do Copom

Dentro do esperado, o Comitê de política monetária do Banco Central optou pela manutenção da taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés e por unanimidade. Em relação à última decisão, destacaram-se o reconhecimento da melhora das expectativas e das projeções para a inflação e a sinalização dos fatores que permitirão ao Comitê iniciar a flexibilização das condições monetárias.

Entenda como a equipe de economistas analisa a decisão de ontem do Copom:

 Assim, o cenário básico com o qual trabalha o Copom foi definido principalmente: (i) pela estabilização da atividade econômica, com sinais de retomada gradual; (ii) pelo ambiente global benigno às economias emergentes; (iii) pela inflação ainda pressionada no curto prazo por alimentação, recuando em ritmo mais lento que o esperado; (iv) pela queda das expectativas para a inflação em 2017, ainda distantes da meta de 4,5%, mas com os horizontes mais distantes em torno desse patamar; e (v) pelo recuo da projeção para o IPCA de 2017, para 5,1%, no cenário de mercado. Diante disso, permanecem os diversos riscos já apresentados na reunião passada, com o reconhecimento adicional de que os preços de alimentos têm mostrado sinais de arrefecimento no atacado, o que deverá favorecer o IPCA à frente. Por fim, concentrando a principal mudança em relação à decisão anterior, o Banco Central mudou sua comunicação, apontando fatores que pautarão os futuros passos da política monetária, diferentemente da sinalização anterior de que não havia espaço para cortes de juros. O Copom deseja ganhar confiança de que as metas para a inflação nos horizontes relevantes sejam alcançadas, especialmente de 4,5% em 2017. Para tanto, do lado da inflação, o comitê espera que os choques de alimentação tenham efeitos limitados e que os preços mais sensíveis à atividade econômica mostrem a desinflação adequada. Do lado da política fiscal, espera-se redução das incertezas em relação à aprovação e implementação dos ajustes necessários. Em suma, o momento do início do corte seguirá bastante dependente do desempenho da inflação corrente e do avanço do ajuste fiscal. Como acreditamos que até outubro teremos um alívio importante da inflação corrente – bem como das expectativas – e o ajuste fiscal continuará evoluindo de forma favorável, o Copom terá condições de começar a reduzir a Selic em sua próxima reunião. Mantemos, portanto, nossa expectativa de que a taxa de juros cairá 0,50 p.p. em outubro.

Editorial do Estadão: O fim do torpor

Editorial do Estadão: O fim do torpor
Com exceção dos que ou perderam a capacidade de pensar ou tinham alguma boquinha estatal, os cidadãos reservaram ao PT e a Lula o mais profundo desprezo e indignação
Por: Augusto Nunes  31/08/2016 às 14:32
O impeachment da presidente Dilma Rousseff será visto como o ponto final de um período iniciado com a chegada ao poder de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, em que a consciência crítica da Nação ficou anestesiada. A partir de agora, será preciso entender como foi possível que tantos tenham se deixado enganar por um político que jamais se preocupou senão consigo mesmo, com sua imagem e com seu projeto de poder; por um demagogo que explorou de forma inescrupulosa a imensa pobreza nacional para se colocar moralmente acima das instituições republicanas; por um líder cuja aversão à democracia implodiu seu próprio partido, transformando-o em sinônimo de corrupção e de inépcia. De alguém, enfim, cuja arrogância chegou a ponto de humilhar os brasileiros honestos, elegendo o que ele mesmo chamava de “postes” – nulidades políticas e administrativas que ele alçava aos mais altos cargos eletivos apenas para demonstrar o tamanho, e a estupidez, de seu carisma.
Muito antes de Dilma ser apeada da Presidência já estava claro o mal que o lulopetismo causou ao País. Com exceção dos que ou perderam a capacidade de pensar ou tinham alguma boquinha estatal, os cidadãos reservaram ao PT e a Lula o mais profundo desprezo e indignação. Mas o fato é que a maioria dos brasileiros passou uma década a acreditar nas lorotas que o ex-metalúrgico contou para os eleitores daqui. Fomos acompanhados por incautos no exterior.
Raros foram os que se deram conta de seus planos para sequestrar a democracia e desmoralizar o debate político, bem ao estilo do gangsterismo sindical que ele tão bem representa. Lula construiu meticulosamente a fraude segundo a qual seu partido tinha vindo à luz para moralizar os costumes políticos e liderar uma revolução social contra a miséria no País.
Quando o ex-retirante nordestino chegou ao poder, criou-se uma atmosfera de otimismo no País. Lá estava um autêntico representante da classe trabalhadora, um político capaz de falar e entender a linguagem popular e, portanto, de interpretar as verdadeiras aspirações da gente simples. Lula alimentava a fábula de que era a encarnação do próprio povo, e sua vontade seria a vontade das massas.
O mundo estendeu um tapete vermelho para Lula. Era o homem que garantia ter encontrado a fórmula mágica para acabar com a fome no Brasil e, por que não?, no mundo: bastava, como ele mesmo dizia, ter “vontade política”. Simples assim. Nem o fracasso de seu programa Fome Zero nem as óbvias limitações do Bolsa Família arranharam o mito. Em cada viagem ao exterior, o chefão petista foi recebido como grande líder do mundo emergente, mesmo que seus grandiosos projetos fossem apenas expressão de megalomania, mesmo que os sintomas da corrupção endêmica de seu governo já estivessem suficientemente claros, mesmo diante da retórica debochada que menosprezava qualquer manifestação de oposição. Embalados pela onda de simpatia internacional, seus acólitos chegaram a lançar seu nome para o Nobel da Paz e para a Secretaria-Geral da ONU.
Nunca antes na história deste país um charlatão foi tão longe. Quando tinha influência real e podia liderar a tão desejada mudança de paradigma na política e na administração pública, preferiu os truques populistas. Enquanto isso, seus comparsas tentavam reduzir o Congresso a um mero puxadinho do gabinete presidencial, por meio da cooptação de parlamentares, convidados a participar do assalto aos cofres de estatais. A intenção era óbvia: deixar o caminho livre para a perpetuação do PT no poder.
O processo de destruição da democracia foi interrompido por um erro de Lula: julgando-se um kingmaker, escolheu a desconhecida Dilma Rousseff para suceder-lhe na Presidência e esquentar o lugar para sua volta triunfal quatro anos depois. Pois Dilma não apenas contrariou seu criador, ao insistir em concorrer à reeleição, como o enterrou de vez, ao provar-se a maior incompetente que já passou pelo Palácio do Planalto.

Assim, embora a história já tenha reservado a Dilma um lugar de destaque por ser a responsável pela mais profunda crise econômica que este país já enfrentou, será justo lembrar dela no futuro porque, com seu fracasso retumbante, ajudou a desmascarar Lula e o PT. Eis seu grande legado, pelo qual todo brasileiro de bem será eternamente grato.