Eis o sinal do pânico que causa a falta de segurança pública em Porto Alegre

Este blog bateu ontem todos os seus recordes de visualizações, alcançando a marca de 372.760 leitores. 

Ao lado, é possível examinar a razão para tantas clicagens, que foi a nota sobre um arrastão ocorrido na confluência da rua Marechal Andréa com a avenida Nilo Peçanha, ambas num dos bairros mais abastados de Porto Alegre. Foram 464.942 visualizações até as 17h de hoje. Algo como meio milhão.

O número assustou até mesmo o editor. É algo inédito. A soma corresponde ao total de dez dias seguidos de serviços deste blog.

Como houve muita polêmica sobre o que aconteceu de verdade, o editor disponibiliza o texto a seguir da página Vítimas do Bairro Petrópolis. O editor mora no bairro Petrópolis, um dos mais populosos de Porto Alegre. Leia a postagem:

A Brigada não pode desmentir alegando que é um boato. Pode afirmar que não houve registro de ocorrência, infelizmente um fato comum em POA.
Para a polícia é assim: não tem ocorrência, não aconteceu.
A família do rapaz que foi esfaqueado na Redenção e morreu no HPS, não conseguiu fazer a ocorrência em seguida e isso significa que nada aconteceu?
Antes de reproduzirmos o blog (o blog do editor), postamos e pedimos contatos de vítimas ou testemunhas da ocorrência. Tivemos contato de pessoas que testemunharam o fato. Por isso postamos.
Uma ação desse tipo, demora alguns segundos, e devem fazer, no máximo, entre vitimas e testemunhas, umas duas dúzias de pessoas.
Então, temos duas dúzias de pessoas para afirmar que viram um fato que nem é isolado e nem inédito na nossa cidade, pois não foi registrada ocorrência, coisa também bem comum para alguém que está no trânsito, tentando chegar ao trabalho e não tem uma manhã disponível para fazer ocorrência ou mesmo por achar que não adianta registrar.
Além de ser necessário fazer o registro das ocorrências para que os crimes sejam investigados e virem dados oficiais, e não chamem as vítimas de mentirosos, por não ter o registro.
Recebemos alguns relatos de testemunhas dessa ocorrência. Esperamos muito que elas se manifestem publicamente, assim como as vítimas.
O silêncio, ainda que prejudique a veracidade da informação, é compreensível.Ma só vamos poder fazer alguma coisa a partir do momento em que tivermos ciência da situação em que estamos.
Achamos que a manchete mais honesta seria que a Brigada Militar confirma que não houve registro de ocorrência sobre arrastão.

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