Artigo, Marcelo Aiquel - As "mãos limpas dos políticos gaúchos

        Nesta segunda-feira, dia 26 de setembro, tivemos, por parte da força tarefa da Lava Jato – quando explicava os argumentos que embasaram a prisão do Antonio Palocci – mais uma comprovação da enorme falácia que é repetida insistentemente pelos “éticos” políticos gaúchos (especialmente os “esquerdopatas”).
         Eles, que se acham os únicos corretos desta terra e clamam pela refundação ética do PT, perderam novamente a oportunidade de provar que realmente não tem a mesma índole criminosa dos seus companheiros nacionais.
         Pois, não é que a PF descobriu que, entre as inúmeras falcatruas patrocinadas pelo “cumpanhero Paloffi” – como fala o Lula, se cuspindo todo – estava à remessa de propina para a construção da 3ª Perimetral, aqui em Porto Alegre.
         A referida obra; que começou a ser tocada no governo do “sério” Raul Pont/PT (o candidato que não teve a vergonha de esconder a estrela e o nome do seu partido na atual campanha para a Prefeitura), e foi continuada na gestão do “peremptório” Tarso Genro/também um PeTezão de carteirinha (outro que se julga corretíssimo, mas não engana a mais ninguém); além de ter ignorado a construção de viadutos nos principais cruzamentos, ainda teve distribuída uma verba ilegal que “lubrificou” os bolsos do PT local.
         Assim como ocorreu na CPI do jogo do bicho (lembram-se do valente guerrilheiro Diógenes se acovardando ao depor?), é claro que o PT gaúcho não tinha participação na safadeza. Que sonora cara de pau!
         Pois agora que a verdade emerge, o que dirão os líderes do petismo regional? Ora, o mesmo de sempre: que o probo Olívio mora naquele velho e singelo apartamento e só anda de ônibus na cidade. O Pont, então: nunca se envolveu nisso. Já o “ético” Tarso vai negar tudo, “peremptoriamente”. E os outros? Ofendidos, dirão que tudo não passa de uma perseguição autoritária, que remete aos tempos da “ditadura”. Será que alguém decente ainda acredita neste surrado Mimi mi? Sem nenhum interesse pessoal, eu duvido muito! Mas, como o fanatismo fala mais alto, é até possível que algum incauto ainda compre alhos por bugalhos.
         Enquanto isso, seguimos aguentando o discurso das “mãos limpas”.
         Como aquela candidata raivosa (mais conhecida por “cavalo do comissário”) esqueceu – igual a um passe de mágica – suas origens, que agora faz questão de pisotear.
         Mas, eu ainda acredito nas “mãos limpas” desta gente.

         Principalmente depois de serem muito esfregadas com uma boa dose de álcool gel!'

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