Artigo, Marcelo Aiquel - O ordinário não me conhece

      O ex presidente Lula declarou, do alto do pedestal em que pensa viver, “que não existe neste país uma viva alma mais honesta do que eu”...

      Ele só pode estar de brincadeira! Ou não?

      Existem milhares, não só vivas como mortas, de almas mais honestas do que ele.

      Milhares (ou mesmo milhões) de pessoas que jamais repetiriam as mentiras grandiosas como as que ele está acostumado a falar, sem ao menos se envergonharem. Bravateador inveterado, dono de uma soberba única e inigualável, o tipo se porta e age como o grande “malandro do morro”. Se acha o ser insubstituível que a humanidade depende para viver com justiça e igualdade.

      Ele também disse que é, ao lado do Bill Clinton, o “maior conferencista” do planeta.

Coitado, ele só pode estar brincando! Ou não?

Para ser um conferencista renomado (não um animador de auditório comprado)é necessário, primeiro, ser respeitado. Ah, e falar bem.

O “falso malandro” não é respeitado nem pela sua claque paga. Além de falar um dialeto que se assemelha à língua portuguesa, mas com erros que nem em mesa de bar são tolerados.

Chamei-o de ordinário? Chamei sim, porque ordinário nenhum pode“cantar de galo” impunemente.

Como ensina o dicionário Michaelis,ordinário é um sujeito “medíocre, grosseiro, mal educado, reles, sem caráter”. Definições que se enquadram perfeitamente no personagem que pensa ser o novo SASSÁ MUTEMA (um pobre infeliz de uma novela nos anos 80), o MESSIAS revivido, o SALVADOR DO MUNDO.

Fosse ele mais magro, mais esguio, mais sério, mais justo, mais equilibrado, mais responsável, e muito mais bonito, e com certeza gostaria de substituir a figura de JESUS CRISTO.

Mas, voltando ao seu mais recente delírio (que, com certeza não foi o último), afirmo que ele não me conhece. Assim como não conhece os (milhões de) brasileiroshonestos. Aqueles que são incapazes – por índole – de ficar com uma moeda que não seja sua. Aqueles que lutam para criar uma família de respeito. Aqueles que se envergonham de um filho errante. Aqueles que fazem do trabalho humilde seu honesto ganha pão.

Pois este ordinário arrota que é melhor do que nós todos!

Não é e nem nunca será, mesmo com os muitos defeitos que possamos vir a ter.

Não é sequer mais inteligente. Se o fosse, ao menos teria a decência da humildade.

Porém, o ordinário anuncia que vai partir para a briga. Depois de conclamar o “exército do stédile”, diz que irá processar a todos que o acusam. Desconfio que vão faltar advogados, foros e juízes para tantas causas.

O que, certamente não faltará é dinheiro para patrocinar tais ações. Afinal ele se considera o mais bem pago conferencista do mundo...

Parece anedota de português.
Um sujeito que não estudou e pouco trabalhou; que sequer consegue falar a sua própria língua com perfeição; que enriqueceu do nada; que tem dezenas de amigos ricos e bondosos (lheemprestam ótimos apartamentos para ele morar por anos à fio , sem exigir qualquer contraprestação); mas nunca soube ou viu nenhum malfeito ao seu redor; só pode ser um SANTO.
Isso mesmo. Como nunca ninguém antes na história desta nação pensou nisso? SÃO LULA.
Está resolvido: na próxima eleição ele concorrerá a SANTO.
Afinal, soberba não lhe falta...
E, se eleito, fará o ineditismo surgir na América do Sul: será o primeiro santo vagabundo da história cristã.

Marcelo Aiquel –

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